é incrível como a internet tb pode nos deixar com um sentimento de vazio, de incompletude e inadaptação ao mundo.
nessas horas eu percebo pq não gosto de saber da vida alheia seja por orkut ou fotolog.
todos felizes, sorrindo e com mil amigos ou com o maior amor do mundo.
{ei!!!! tb tenho o meu!!!! só não preciso expor}
a questão da superexposição da intimidade... da melancolia.
dói.
terça-feira, janeiro 30, 2007
eu quero um coelho
cara, nunca pensei que seria difícil comprar um coelho.
acho q não consigo encontrar o bendito Limão (nome provisório do cueio inexistente) nessa porcaria de cidade. :S
pergunta 1: "Vocêm têm coelho pra vender?"
resposta 1: "Coelho?"??? Não, coelho não..."
resposta 2: "Mas vc quer lebre ou porquinho/coelhinho da Índia?"
pergunta 2: "Você sabe onde posso encontrar?"
resposta 3: "Pergunta em tal loja, eles têm lebre pra vender pra criar ou pra comer (a carne). Mas... você quer coelho?????"
difícil é ser compreendida.
acho q não consigo encontrar o bendito Limão (nome provisório do cueio inexistente) nessa porcaria de cidade. :S
pergunta 1: "Vocêm têm coelho pra vender?"
resposta 1: "Coelho?"??? Não, coelho não..."
resposta 2: "Mas vc quer lebre ou porquinho/coelhinho da Índia?"
pergunta 2: "Você sabe onde posso encontrar?"
resposta 3: "Pergunta em tal loja, eles têm lebre pra vender pra criar ou pra comer (a carne). Mas... você quer coelho?????"
difícil é ser compreendida.
segunda-feira, janeiro 29, 2007
vai agora?
faz tempo q quero postar sobre a SPFW, mas tentei umas 3 vezes e deu pau no blogger.
agora só pra testar mesmo!
agora só pra testar mesmo!
sexta-feira, janeiro 26, 2007
desejos e planos
"você realmente quer o q vc deseja?"
contardo (ontem na ilustrada) citou um cara q não conheço, mas q fez essa pergunta para reflexão posterior.
agora pense!
>_<'
quarta-feira, janeiro 24, 2007
essa coisa de adolescente...
descobri a razão do meu carinho/amor com everwood: o ephram é daqueles menininhos q dão vontade de cuidar.
ele quer se fazer de forte, mas ele chora.
e vê-lo segurando o choro é uma das coisas q mais me dão nó na garganta... aliás, ver meninos chorando é uma coisa q me corta o coração.
mas só os meninos especiais. (L)
ele quer se fazer de forte, mas ele chora.
e vê-lo segurando o choro é uma das coisas q mais me dão nó na garganta... aliás, ver meninos chorando é uma coisa q me corta o coração.
mas só os meninos especiais. (L)
centésimo!
pra comemorar o centésimo post, uma dessas correntes amaldiçoadas (recebi da Lalá):
1- Sete pessoas com quem eu me casaria: hummm... murilo (hohohoho), jude law (mas não contrataria babás, óbvio...), o novo 007.
ah! teria q ser só um cara lindo, fofo, gostoso e q me amasse infinitamente e eu tb. só isso. não um harém.
2- Sete segredos: eu sei q tô na facul errada e tenho medo de mudar, eu morro de vontade de casar (não agora, mas antes do 30!!!), sou tensa desde criancinha e somatizo td desde criancinha, adoro molho de totate 'cru', não curto queijo derretido, chocolate só amargo, e acho todods os doces muito doces. huahuahauhau
3- Sete coisas que eu odeio fazer: q me mandem pegar coisas (tipo: ajudar mãe na cozinha), ....... vixi! tem um monte de coisas q eu não gosto! não gosto q mexam no meu cabelo, não gosto de telefonar, não gosto de comer lichia, não gosto de desarrumar mala, de colocar lençol na cama, não gosto de torta de limão/maracujá.
4- Sete desejos: ipod (hohohoh) ou um mp3 player bonitinho, uma câmera fodona, fazer meu próprio vestido de noiva, viajar pro mundo inteiro, comprar panos NA índia, morar sozinha num lugar mto longe, e fazer tudo isso antes dos 35!
5- Sete coisas que eu não vivo sem: lentes de contato/óculos, lápis/caneta, papel, espelho, meu colchão que me abraça, jornal/livro/revistas (algo pra ler). o resto é suportável.
6- Sete músicas que falam por mim: battery check (millencolin). essa basta. 0.o
ah! eu gosto bastante de dashboard confessional, blink182, essas coisinhas meio emos. mas elas não me descrevem.
7- Sete filmes que eu veria de novo: senhor das armas, o diabo veste prada (pelas roupas :D ), amélie poulain, antes do amanhecer, antes do pôr-do-sol, pequena miss sunshine, o ano em que meus pais saíram de férias.
além de tds os episódios de friends, everwood e dawson's creek (vale seriados???).
quem quiser fzr sinta-se à vontade.
;D
1- Sete pessoas com quem eu me casaria: hummm... murilo (hohohoho), jude law (mas não contrataria babás, óbvio...), o novo 007.
ah! teria q ser só um cara lindo, fofo, gostoso e q me amasse infinitamente e eu tb. só isso. não um harém.
2- Sete segredos: eu sei q tô na facul errada e tenho medo de mudar, eu morro de vontade de casar (não agora, mas antes do 30!!!), sou tensa desde criancinha e somatizo td desde criancinha, adoro molho de totate 'cru', não curto queijo derretido, chocolate só amargo, e acho todods os doces muito doces. huahuahauhau
3- Sete coisas que eu odeio fazer: q me mandem pegar coisas (tipo: ajudar mãe na cozinha), ....... vixi! tem um monte de coisas q eu não gosto! não gosto q mexam no meu cabelo, não gosto de telefonar, não gosto de comer lichia, não gosto de desarrumar mala, de colocar lençol na cama, não gosto de torta de limão/maracujá.
4- Sete desejos: ipod (hohohoh) ou um mp3 player bonitinho, uma câmera fodona, fazer meu próprio vestido de noiva, viajar pro mundo inteiro, comprar panos NA índia, morar sozinha num lugar mto longe, e fazer tudo isso antes dos 35!
5- Sete coisas que eu não vivo sem: lentes de contato/óculos, lápis/caneta, papel, espelho, meu colchão que me abraça, jornal/livro/revistas (algo pra ler). o resto é suportável.
6- Sete músicas que falam por mim: battery check (millencolin). essa basta. 0.o
ah! eu gosto bastante de dashboard confessional, blink182, essas coisinhas meio emos. mas elas não me descrevem.
7- Sete filmes que eu veria de novo: senhor das armas, o diabo veste prada (pelas roupas :D ), amélie poulain, antes do amanhecer, antes do pôr-do-sol, pequena miss sunshine, o ano em que meus pais saíram de férias.
além de tds os episódios de friends, everwood e dawson's creek (vale seriados???).
quem quiser fzr sinta-se à vontade.
;D
terça-feira, janeiro 23, 2007
interatividade vs criatividade
internet me deprime às vezes. tipo agora. ~~
momento feliz de hoje: terminei meu vestido! *.*
a câmera tá sem pilha, mas qdo carregá-la eu tiro fotos.
moral da história: é melhor eu sair e costurar do que perder tempo por aqui.
momento feliz de hoje: terminei meu vestido! *.*
a câmera tá sem pilha, mas qdo carregá-la eu tiro fotos.
moral da história: é melhor eu sair e costurar do que perder tempo por aqui.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
ciccone
http://www.youtube.com/watch?v=QmsA66G5mz4
não sei da onde veio a vontade. só sei q tive q baixar a música. e ver o clipe no youtube.
eu adorava os efeitinhos do clipe. mas depois de uns 5 anos a coisa fica parecendo meio mal-feita.
talvez eu gostasse pelo fato dela 'desfilar' no clipe inteiro, ou pelas inversões de céu e terra, ou pela 'passarela' de florzinhas...
não passava muito na mtv, talvez seja por isso tb.
mas o mais legal é esse: http://www.youtube.com/watch?v=6yniJ8CIAa0
esse foi calejado no Disk, de tanto que passou. e eu ficava em frente a tv tentando acompanhar a coreografia.
já percebeu que ela não tira a mão da cintura?
descobriu quem é? hauahuahha
não sei da onde veio a vontade. só sei q tive q baixar a música. e ver o clipe no youtube.
eu adorava os efeitinhos do clipe. mas depois de uns 5 anos a coisa fica parecendo meio mal-feita.
talvez eu gostasse pelo fato dela 'desfilar' no clipe inteiro, ou pelas inversões de céu e terra, ou pela 'passarela' de florzinhas...
não passava muito na mtv, talvez seja por isso tb.
mas o mais legal é esse: http://www.youtube.com/watch?v=6yniJ8CIAa0
esse foi calejado no Disk, de tanto que passou. e eu ficava em frente a tv tentando acompanhar a coreografia.
já percebeu que ela não tira a mão da cintura?
descobriu quem é? hauahuahha
saúde e cia.
eu sinto saudade da academia de bauru.
digo q é devido aos aparelhos q estou acostumada, aos professores e horários das aulas, aspecto físico da academia mesmo.
os problemas daqui são:
aqui os aparelhos são feios, ruins e dão calos nas mãos em 2 semanas de exercícios.
as pessoas ficam conversando nos aparelhos e não liberam pra quem quer fazer exercício de verdade.
as menininhas me olham como seu fosse um et. e os garotinhos com cara de assustados.
os professores não perguntam absolutamente nada pra mim, mesmo eu aparecendo 1 mês por ano.
as pessoas conhecidas olham, mas viram a cara ou sorriem amarelo. exceto meu professor de biologia na escola, ou a professora mais chata do inglês.
as soluções são:
fazer ioga enqunto todos fazem ginástica.
ir às 8h da manhã e conversar no máximo com os velhinhos. eles são mto mais simpáticos. e não preciso esperar pra usar nenhum aparelho.
mas as verdades são:
eu não gosto de encontrar pessoas na academia. mto menos as conhecidas.
cidade pequena é um pé no saco mesmo.
ah! ...e sou um tantinho anti-social. involuntariamente, juro.
digo q é devido aos aparelhos q estou acostumada, aos professores e horários das aulas, aspecto físico da academia mesmo.
os problemas daqui são:
aqui os aparelhos são feios, ruins e dão calos nas mãos em 2 semanas de exercícios.
as pessoas ficam conversando nos aparelhos e não liberam pra quem quer fazer exercício de verdade.
as menininhas me olham como seu fosse um et. e os garotinhos com cara de assustados.
os professores não perguntam absolutamente nada pra mim, mesmo eu aparecendo 1 mês por ano.
as pessoas conhecidas olham, mas viram a cara ou sorriem amarelo. exceto meu professor de biologia na escola, ou a professora mais chata do inglês.
as soluções são:
fazer ioga enqunto todos fazem ginástica.
ir às 8h da manhã e conversar no máximo com os velhinhos. eles são mto mais simpáticos. e não preciso esperar pra usar nenhum aparelho.
mas as verdades são:
eu não gosto de encontrar pessoas na academia. mto menos as conhecidas.
cidade pequena é um pé no saco mesmo.
ah! ...e sou um tantinho anti-social. involuntariamente, juro.
domingo, janeiro 21, 2007
uma vida em silêncio
qdo começo a pesquisar mp3 players me sinto pobre e mão-de-vaca.
desisto disso.
tristeza.
acho q não sirvo pra uma vida com trilha sonora.
desisto disso.
tristeza.
acho q não sirvo pra uma vida com trilha sonora.
nice to meet you
vontade de agregar valor ao meu conhecimento musical: quero conhecer david bowie.
e q venham os torrents!
sábado, janeiro 20, 2007
contardo calligaris
cara, como eu gosto dele!
adorei mto a última coluna na qual ele escreveu sobre a importância da narrativa na vida (dele).
falou também sobre o filme 'Mais Estranho que a Ficção', no qual o personagem percebe q sua vida está sendo narrada.
disse no fim q se tentássemos viver a vida como se estivesse sendo narrada, ou até mesmo manter um diáro no qual a vida fosse pensada a partir de como seria escrita logo após no diário/blog.
as escolhas poderiam ser feitas pelo bem da história contada.
mto interessante mesmo.
-texto na íntegra
CONTARDO CALLIGARIS
Para que servem as ficções?
A ficção de uma vida diferente da minha me ajuda a descobrir o que há de humano em mim
ESTÁ EM cartaz "Mais Estranho que a Ficção", de Marc Forster (com um extraordinário roteiro de Zach Helm). Se você lê romances e contos, se freqüenta cinemas e teatros, se, em suma, a ficção tem alguma relevância na sua vida, não perca o filme.
É a história (engraçada e terna) de um auditor de impostos que, de repente, começa a ouvir a voz misteriosa de uma narradora: sua vida, aparentemente insignificante, é o tema de um romance, do qual ele é, obviamente, o protagonista.
Saí do cinema pensando no lugar que as ficções ocuparam e ocupam na minha vida.
Cresci numa família em que ler romances e assistir a filmes, ou seja, mergulhar em ficções, não era considerado uma perda de tempo. Podia atrasar os deveres ou sacrificar o sono para acabar um capítulo, e não era preciso me trancar no banheiro nem ler à luz de uma lanterna.
Meus pais, eventualmente, pediam que organizasse melhor meu horário, mas deixavam claro que meu interesse pelas ficções era uma parte crucial (e aprovada) de minha "formação". Eles sequer exigiam que as ditas ficções fossem edificantes ou tivessem um valor cultural estabelecido. Um policial e um Dostoiévski eram tratados com a mesma deferência.
Quando foi minha vez de ser pai, agi da mesma forma. Por quê?
Existe a idéia (comum) segundo a qual a ficção é uma "escola de vida": ela nos apresenta a diversidade do mundo e constitui um repertório do possível. Alguém dirá: o mesmo não aconteceria com uma série de bons documentários ou ensaios etnográficos?
Certo, documentários e ensaios ampliam nosso horizonte. Mas a ficção opera uma mágica suplementar. Tome, por exemplo, "O Caçador de Pipas", de Khaled Hosseini.
A leitura nos faz conhecer a particularidade do Afeganistão, mas o que torna o romance irresistível é a história singular de Amir, o protagonista. Amir, afastado de nós pelas particularidades de seu grupo, revela-se igual a nós pela singularidade de sua experiência. A vida dos afegãos pode ser objeto de um documentário, que, sem dúvida, será instrutivo. Mas a história fictícia "daquele" afegão o torna meu semelhante e meu irmão.
Esta é a mágica da ficção: no meio das diferenças particulares entre grupos, ela inventa experiências singulares que revelam a humanidade que é comum a todos, protagonistas e leitores. A ficção de uma vida diferente da minha me ajuda a descobrir o que há de humano em mim.
Há uma outra idéia, menos comum, segundo a qual a vida da gente pode (e talvez deva) ser vivida como uma narração. Não tanto para que ela se transforme num roteiro mirabolante, mas para que nosso cotidiano (por humilde e banal que seja) assuma uma relevância e uma intensidade que o tornem digno de ser vivido. Não fica claro? Faça a experiência: passe três horas de seu dia acompanhando suas ações de sempre, seus pensamentos, seus encontros e suas rotinas com uma narração mental detalhada, como se você fosse o protagonista de um romance que está sendo escrito enquanto você age. Que o resultado seja um atormentado monólogo interior ou uma seca descrição, de qualquer forma, seu mundo (externo e interno) será transformado.
Se você prolongar a experiência (redigindo um diário, em forma de blog ou num caderno, pouco importa), a narração passará a comandar sua vida: aos poucos, suas escolhas serão decididas em função do texto que você está escrevendo. Critérios estéticos ("como fica isso na história?") acabarão se misturando com os critérios éticos pelos quais, até então, você se norteava. "Viva sua vida como se ela fosse o objeto de um romance" é um imperativo moral estranho e eficiente, embora nem sempre seguro (e às vezes, aliás, francamente perigoso). Num momento do filme de Marc Forster, o protagonista aceita que a narradora escreva sua morte (e o condene, portanto, a morrer), pois esse parece ser, naquela altura, o desfecho adequado da história.
Essa atitude do protagonista leva a escritora a observar que, na verdade, a gente deveria preservar a vida de um homem que é capaz de aceitar a morte para que sua história possa ser contada da melhor maneira possível. É um pequeno paradoxo (ético ou estético, difícil dizer) que merece reflexão.
Enfim, se perpetuei e transmiti o respeito de meus pais pelas ficções é porque elas me parecem ser a maior e melhor fonte não de nossas normas morais, mas de nosso pensamento moral.
(Folha de S. Paulo - 18 de janeiro de 2007 - Ilustrada)
adorei mto a última coluna na qual ele escreveu sobre a importância da narrativa na vida (dele).
falou também sobre o filme 'Mais Estranho que a Ficção', no qual o personagem percebe q sua vida está sendo narrada.
disse no fim q se tentássemos viver a vida como se estivesse sendo narrada, ou até mesmo manter um diáro no qual a vida fosse pensada a partir de como seria escrita logo após no diário/blog.
as escolhas poderiam ser feitas pelo bem da história contada.
mto interessante mesmo.
-texto na íntegra
CONTARDO CALLIGARIS
Para que servem as ficções?
A ficção de uma vida diferente da minha me ajuda a descobrir o que há de humano em mim
ESTÁ EM cartaz "Mais Estranho que a Ficção", de Marc Forster (com um extraordinário roteiro de Zach Helm). Se você lê romances e contos, se freqüenta cinemas e teatros, se, em suma, a ficção tem alguma relevância na sua vida, não perca o filme.
É a história (engraçada e terna) de um auditor de impostos que, de repente, começa a ouvir a voz misteriosa de uma narradora: sua vida, aparentemente insignificante, é o tema de um romance, do qual ele é, obviamente, o protagonista.
Saí do cinema pensando no lugar que as ficções ocuparam e ocupam na minha vida.
Cresci numa família em que ler romances e assistir a filmes, ou seja, mergulhar em ficções, não era considerado uma perda de tempo. Podia atrasar os deveres ou sacrificar o sono para acabar um capítulo, e não era preciso me trancar no banheiro nem ler à luz de uma lanterna.
Meus pais, eventualmente, pediam que organizasse melhor meu horário, mas deixavam claro que meu interesse pelas ficções era uma parte crucial (e aprovada) de minha "formação". Eles sequer exigiam que as ditas ficções fossem edificantes ou tivessem um valor cultural estabelecido. Um policial e um Dostoiévski eram tratados com a mesma deferência.
Quando foi minha vez de ser pai, agi da mesma forma. Por quê?
Existe a idéia (comum) segundo a qual a ficção é uma "escola de vida": ela nos apresenta a diversidade do mundo e constitui um repertório do possível. Alguém dirá: o mesmo não aconteceria com uma série de bons documentários ou ensaios etnográficos?
Certo, documentários e ensaios ampliam nosso horizonte. Mas a ficção opera uma mágica suplementar. Tome, por exemplo, "O Caçador de Pipas", de Khaled Hosseini.
A leitura nos faz conhecer a particularidade do Afeganistão, mas o que torna o romance irresistível é a história singular de Amir, o protagonista. Amir, afastado de nós pelas particularidades de seu grupo, revela-se igual a nós pela singularidade de sua experiência. A vida dos afegãos pode ser objeto de um documentário, que, sem dúvida, será instrutivo. Mas a história fictícia "daquele" afegão o torna meu semelhante e meu irmão.
Esta é a mágica da ficção: no meio das diferenças particulares entre grupos, ela inventa experiências singulares que revelam a humanidade que é comum a todos, protagonistas e leitores. A ficção de uma vida diferente da minha me ajuda a descobrir o que há de humano em mim.
Há uma outra idéia, menos comum, segundo a qual a vida da gente pode (e talvez deva) ser vivida como uma narração. Não tanto para que ela se transforme num roteiro mirabolante, mas para que nosso cotidiano (por humilde e banal que seja) assuma uma relevância e uma intensidade que o tornem digno de ser vivido. Não fica claro? Faça a experiência: passe três horas de seu dia acompanhando suas ações de sempre, seus pensamentos, seus encontros e suas rotinas com uma narração mental detalhada, como se você fosse o protagonista de um romance que está sendo escrito enquanto você age. Que o resultado seja um atormentado monólogo interior ou uma seca descrição, de qualquer forma, seu mundo (externo e interno) será transformado.
Se você prolongar a experiência (redigindo um diário, em forma de blog ou num caderno, pouco importa), a narração passará a comandar sua vida: aos poucos, suas escolhas serão decididas em função do texto que você está escrevendo. Critérios estéticos ("como fica isso na história?") acabarão se misturando com os critérios éticos pelos quais, até então, você se norteava. "Viva sua vida como se ela fosse o objeto de um romance" é um imperativo moral estranho e eficiente, embora nem sempre seguro (e às vezes, aliás, francamente perigoso). Num momento do filme de Marc Forster, o protagonista aceita que a narradora escreva sua morte (e o condene, portanto, a morrer), pois esse parece ser, naquela altura, o desfecho adequado da história.
Essa atitude do protagonista leva a escritora a observar que, na verdade, a gente deveria preservar a vida de um homem que é capaz de aceitar a morte para que sua história possa ser contada da melhor maneira possível. É um pequeno paradoxo (ético ou estético, difícil dizer) que merece reflexão.
Enfim, se perpetuei e transmiti o respeito de meus pais pelas ficções é porque elas me parecem ser a maior e melhor fonte não de nossas normas morais, mas de nosso pensamento moral.
(Folha de S. Paulo - 18 de janeiro de 2007 - Ilustrada)
sexta-feira, janeiro 19, 2007
queria escrever um monte de coisa, sobre mais um monte de assuntos.
talvez soe fútil, superficial e pouco interessante, mas tô abismada com essa coisa anos 80. sério!
já percebeu como veio devagar e como tá tomando conta de todas as ondas (ou modinhas) que aparecem a cada estação?
primeiro os bottoms pra pôr nas jaquetas,
depois as leggings por baixo de saias jeans,
depois o laranja, o verde, o flúor em geral,
a bolsa de couro com franzidos,
bolsa em forma de cela,
chapéus, boinas,
lurex,
cortes à laser,
vestidos justos,
volumes na parte de cima,
vestidinhos com lastex,
aquela bota solta (a suede) por cima do jeans,
jeans de boca super estreita,
pós-punk-gótico e maquiagem afim,
cabelos pretos e curtos,
franjas assimétricas (q emo q nada, puro 80's!!!),
listras marinheiras,
sapatos brancos, sandálias de tiras largas passando pelo peito do pé,
acrílico em todo lugar,
de novo a legging, só que desta vez com blusas volumosas com recortes nas costas,
pulseiras de croco,
tiaras,
blusas mais compridas e amplas,
mangas morcegos,
shorts micro e larguinho,
...
só tão faltando as ombreiras, que apareceram no Fashion Rio na última semana.
como ninguém percebe q o mundo tá se tornando brega de novo???
já percebeu como veio devagar e como tá tomando conta de todas as ondas (ou modinhas) que aparecem a cada estação?
primeiro os bottoms pra pôr nas jaquetas,
depois as leggings por baixo de saias jeans,
depois o laranja, o verde, o flúor em geral,
a bolsa de couro com franzidos,
bolsa em forma de cela,
chapéus, boinas,
lurex,
cortes à laser,
vestidos justos,
volumes na parte de cima,
vestidinhos com lastex,
aquela bota solta (a suede) por cima do jeans,
jeans de boca super estreita,
pós-punk-gótico e maquiagem afim,
cabelos pretos e curtos,
franjas assimétricas (q emo q nada, puro 80's!!!),
listras marinheiras,
sapatos brancos, sandálias de tiras largas passando pelo peito do pé,
acrílico em todo lugar,
de novo a legging, só que desta vez com blusas volumosas com recortes nas costas,
pulseiras de croco,
tiaras,
blusas mais compridas e amplas,
mangas morcegos,
shorts micro e larguinho,
...
só tão faltando as ombreiras, que apareceram no Fashion Rio na última semana.
como ninguém percebe q o mundo tá se tornando brega de novo???
quinta-feira, janeiro 18, 2007
better
passou o pesadelo maior.
melhorei.
tava até me animando pro semestre, matérias diferentes e tal... mas cortaram o mal pela raiz.
fazer o quê.
eu tentei. e vou tentar de novo.
melhorei.
tava até me animando pro semestre, matérias diferentes e tal... mas cortaram o mal pela raiz.
fazer o quê.
eu tentei. e vou tentar de novo.
terça-feira, janeiro 16, 2007
velhice
essa vida é um tacho. tipo uma wok: rasa, superficial e de cozimento rápido.
passar 10 dias c pessoas c mais de 50 anos e estar de tpm me faz chorar 'a noite, pensando na faculdade q não sinto saudade, das pessoas q não sinto saudade.
faz exatamente 1 mês q tô de férias. e falta mais um mês.
e JURO q não gosto e tb q não quero voltar, apesar de acreditar q td vai ser mais legal e q eu vou me esforçar pra ser um tanto mais jovem, condizer c a minha idade real, e não com as das pessoas q me acompanham nessas férias.
(raiva)
passar 10 dias c pessoas c mais de 50 anos e estar de tpm me faz chorar 'a noite, pensando na faculdade q não sinto saudade, das pessoas q não sinto saudade.
faz exatamente 1 mês q tô de férias. e falta mais um mês.
e JURO q não gosto e tb q não quero voltar, apesar de acreditar q td vai ser mais legal e q eu vou me esforçar pra ser um tanto mais jovem, condizer c a minha idade real, e não com as das pessoas q me acompanham nessas férias.
(raiva)
quinta-feira, janeiro 11, 2007
TV
quem será q dá aula de televisão e o q será q se aprende nessa matéria??
¬¬
felizona só pq na lan tem essa tecla inexistente no meu teclado.
entonces... ¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬
¬¬
felizona só pq na lan tem essa tecla inexistente no meu teclado.
entonces... ¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬
quarta-feira, janeiro 10, 2007
salvar como rascunho
nhá nhá nhoooooooooom. ióóón!
mas quem sabe eu não vejo o lula?
ainda mais depois da história de escalada frustrada que aconteceu lá por aqueles cantos de mundo... com direito a helicóptero e salvamento dos bombeiros.
cada gente louca q existe no mundo.
e eu também.
fico zonza, tomo remédio de tontura e olha só! não tenho labirintite. não tenho NADA, aliás.
só problemas de pele, de pressão e no ouvido. mas tudo é emocional, pq não aparece NADA nos exames.
pessoinha pouco ansiosa, pouco preocupada.
já faço terapia, já faço exercícios, já faço ioga e minha alimentação é linda.
quem me dera ser um peixe. e nada de fagner.
mas quem sabe eu não vejo o lula?
ainda mais depois da história de escalada frustrada que aconteceu lá por aqueles cantos de mundo... com direito a helicóptero e salvamento dos bombeiros.
cada gente louca q existe no mundo.
e eu também.
fico zonza, tomo remédio de tontura e olha só! não tenho labirintite. não tenho NADA, aliás.
só problemas de pele, de pressão e no ouvido. mas tudo é emocional, pq não aparece NADA nos exames.
pessoinha pouco ansiosa, pouco preocupada.
já faço terapia, já faço exercícios, já faço ioga e minha alimentação é linda.
quem me dera ser um peixe. e nada de fagner.
segunda-feira, janeiro 08, 2007
labirinto
fiquei 2h pra fazer exame de labirintite. mas terei q repetir uma 'prova' amanhã.
ô coisa legal.
isso pq mto provavelmente o exame acusará que não tenho labirintite.
ô coisa legal.
isso pq mto provavelmente o exame acusará que não tenho labirintite.
domingo, janeiro 07, 2007
new look
consegui, após várias tentavivas frustradas com este blogger maldito (e como fui burrinha...mas eles não explicaram direito!), mudar minha foto do perfil. ^^
sunny day
there's nothing better than the sun after a rainy week.
até ajudou meu humor melhorar! ^^
deste jeito eu vou esta semana pra praia. até me animei mais.
conversar também ajudou, acho q até mais q o sol... *.*
até ajudou meu humor melhorar! ^^
deste jeito eu vou esta semana pra praia. até me animei mais.
conversar também ajudou, acho q até mais q o sol... *.*
sábado, janeiro 06, 2007
nhaim....
é hora de sair daqui, não é?
é melhor desenhar, não é? pelo menos é mais produtivo, certo?
nhaaaaaaaaaaaaaim... preguiça maaata!
mas hj eu tenho todas as razões pra estar com preguiça: o tempo chuvoso e frio (delícia...), férias, horário poente e dores musculares orgulhosas.
acho q é só. tô com preguiça até de orkut... :P
é melhor desenhar, não é? pelo menos é mais produtivo, certo?
nhaaaaaaaaaaaaaim... preguiça maaata!
mas hj eu tenho todas as razões pra estar com preguiça: o tempo chuvoso e frio (delícia...), férias, horário poente e dores musculares orgulhosas.
acho q é só. tô com preguiça até de orkut... :P
sexta-feira, janeiro 05, 2007
goiabada
Eu adóóóro goiabada. Ainda mais qdo não posso apelar pro chocolate. E tô comendo neste instante, com a proeza de não pôr a mão no doce pra não melar o teclado. ~~
Férias é um tempo pra assistir coias q a gnt gosta e coisas inúteis, só pra passar o tempo. Pois é. Hj eu (re)começo a assistir ao Project Runway, o reality show mais legal do mundo. ^^
E tb assisti nesses dias a alguns The Girls of Playboy Mansion. E é mto legal, e as namoradas do Hef são mocinhas do bem. Até comecei a sentir simpatia por elas. Descobri que não são playmates (ou coelhinhas), e não tinham saído na revista até o namorado chefão delas querer fazer uma edição com as três na capa.
Bom, mas sabe o q percebi no último episódio que vi? Que talvez elas vivam numa casa tão grande, com tanta coisa e que precisem de permissão pra fazer tudo, até pra ver um filme na sala de dvd. Tipo (pseudo)prisioneiras. Já tô fantasiando e esquecendo que as minas tão aproveitando a grana do velhaco e ele, a juventude delas.
De boa, ter que dividir seu namorado, um sexagenário com mais duas? Hahaha. Eu acho q é melhor pra todo mundo mesmo!. hauhauhauhauhauah
Férias é um tempo pra assistir coias q a gnt gosta e coisas inúteis, só pra passar o tempo. Pois é. Hj eu (re)começo a assistir ao Project Runway, o reality show mais legal do mundo. ^^
E tb assisti nesses dias a alguns The Girls of Playboy Mansion. E é mto legal, e as namoradas do Hef são mocinhas do bem. Até comecei a sentir simpatia por elas. Descobri que não são playmates (ou coelhinhas), e não tinham saído na revista até o namorado chefão delas querer fazer uma edição com as três na capa.
Bom, mas sabe o q percebi no último episódio que vi? Que talvez elas vivam numa casa tão grande, com tanta coisa e que precisem de permissão pra fazer tudo, até pra ver um filme na sala de dvd. Tipo (pseudo)prisioneiras. Já tô fantasiando e esquecendo que as minas tão aproveitando a grana do velhaco e ele, a juventude delas.
De boa, ter que dividir seu namorado, um sexagenário com mais duas? Hahaha. Eu acho q é melhor pra todo mundo mesmo!. hauhauhauhauhauah
quinta-feira, janeiro 04, 2007
terça-feira, janeiro 02, 2007
paris hilton
"ai! é a paris..."
Eu adoro a Paris Hilton! Mas me deixe explicar...
É o seguinte: mais de uma vez por semana ela faz alguma coisa pros paparazzi fotografarem e fazerem notícias dela. A famosa fofoca de celebridade.
E eu tô de férias, e adoooooooro ficar nesses sites de fofoca americanos (fala sério, são muito mais legais que os brasileiros, porque eles não pagam pau, eles metem o pau! e mostram fotos, isso é O mais legal) gastando horas só vendo as estripulias da garota.
Fora que ela é muito style (usa tiaras!!!! huahuahua), fica bem em praticamente qualquer roupa (meo, como ela é comprida!!!), só faz merda (vi umas fotos dela saindo de uma balada, vesga de tão bêbada) e se faz de santa (canta, lança livros, perfumes e promete ficar solteira por 1 ano, no máximo beijar alguns/algumas).
Ou seja, é uma patricinha podre de rica e inconseqüente. Tem coisa melhor pros tablóides? E pra preencher tempos vagos na net???
quem quiser fuçar inutilidades/celebridades:
www.thesuperficial.com (descobri pela Betta)
www.glam.com (esse tem mais coisas além de celebridades)
http://www.handbag.com/gossip/home/
http://www.celebrity-gossip.net
e por aí vão... qualquer coisa, é só procurar no google: gossip + celeb
^~
Eu adoro a Paris Hilton! Mas me deixe explicar...
É o seguinte: mais de uma vez por semana ela faz alguma coisa pros paparazzi fotografarem e fazerem notícias dela. A famosa fofoca de celebridade.
E eu tô de férias, e adoooooooro ficar nesses sites de fofoca americanos (fala sério, são muito mais legais que os brasileiros, porque eles não pagam pau, eles metem o pau! e mostram fotos, isso é O mais legal) gastando horas só vendo as estripulias da garota.
Fora que ela é muito style (usa tiaras!!!! huahuahua), fica bem em praticamente qualquer roupa (meo, como ela é comprida!!!), só faz merda (vi umas fotos dela saindo de uma balada, vesga de tão bêbada) e se faz de santa (canta, lança livros, perfumes e promete ficar solteira por 1 ano, no máximo beijar alguns/algumas).
Ou seja, é uma patricinha podre de rica e inconseqüente. Tem coisa melhor pros tablóides? E pra preencher tempos vagos na net???
quem quiser fuçar inutilidades/celebridades:
www.thesuperficial.com (descobri pela Betta)
www.glam.com (esse tem mais coisas além de celebridades)
http://www.handbag.com/gossip/home/
http://www.celebrity-gossip.net
e por aí vão... qualquer coisa, é só procurar no google: gossip + celeb
^~
janvier, nouvelle année
pra começar: FELIZ 2007!!!
mas que começo de ano chuvoso! tá quase parecendo férias de julho este céu nublado...
mas não reclamo não! assim não fica aquele calor dos infernos, que faz de mim a pessoa mais molenga do mundo. ~~
ano novo, mil planos de novo! preciso parar de inventar planos... huahauhauha depois me sinto frustrada... mas eu tô aprendendo a fazer no máximo uns 5 cada ano, e coisas mais lógicas, mais reais, do tipo: "me divertir bastante" e não mais "fazer novos amigos". É preferível me divertir do que sofrer com socializações forçadas, ou só socializações mesmo (ô fobia... ~~).
e que venham os outros meses, e que venham as aulas, as pessoas... quero ter um ano muito legal, muito foda!! ^^
good luck!
mas que começo de ano chuvoso! tá quase parecendo férias de julho este céu nublado...
mas não reclamo não! assim não fica aquele calor dos infernos, que faz de mim a pessoa mais molenga do mundo. ~~
ano novo, mil planos de novo! preciso parar de inventar planos... huahauhauha depois me sinto frustrada... mas eu tô aprendendo a fazer no máximo uns 5 cada ano, e coisas mais lógicas, mais reais, do tipo: "me divertir bastante" e não mais "fazer novos amigos". É preferível me divertir do que sofrer com socializações forçadas, ou só socializações mesmo (ô fobia... ~~).
e que venham os outros meses, e que venham as aulas, as pessoas... quero ter um ano muito legal, muito foda!! ^^
good luck!
Assinar:
Postagens (Atom)
