sábado, novembro 11, 2006

Hume e a melancolia filosófica

"Esta súbita visão de perigo em enche de melancolia; e como ocorre com essa paixão, dentre todas as demais, perder-se em si mesma, eu não posso deixar de alimentar o meu desespero com todas essas reflexões desanimadoras que o presente assunto me oferece com tamanha abundância (...)

Quando contemplo todas as disputas, contradições, calúnia e difamação; quando dirijo a minha atenção para o meu interior, não encontro nada senão dúvida e ignorância.(...)

Eu janto, jogo gamão, converso e me divirto com meus amigos; e quando, após três ou quatro horas de divertimento, eu retorno a essas especulações, elas parecem tão frias... e ridículas... (...)

Me sinto desconfortável em pensar que aprovo um objeto e desaprovo outro; que chamo algo de belo e algo de feio; que decido a respeito da verdade e da falsidade... sem saber com base em quais princípios eu procedo... (...)"

(excertos do Treatise of Human Nature de David Hume, Conclusão do Livro I)

nossa! eu procurei melancolia no google e encontrei Hume. E gostei, concordei nesses pontos... Óh!

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